O FAZER DA ENFERMEIRA QUANTO AO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA NO CENTRO OBSTÉTRICO

Autores/as

  • Siumara de Jesus Teixeira Universidade do Estado da Bahia
  • Fabiana Karla de Jesus Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana
  • Milena Santos Silva Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana
  • Magno Conceição das Merces
  • Douglas de Souza e Silva Universidade do Estado da Bahia
  • Marcelo Silva Alves Universidade do Estado da Bahia
  • Mônica Oliveira Rios Universidade do Estado da Bahia
  • Amália Ivine Costa Santana Faculdade Estácio Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4755

Palabras clave:

Cateteres de demora, enfermagem, infecções relacionadas a cateter

Resumen

Na atualidade, o cateterismo vesical é amplamente empregado nos procedimentos hospitalares, sendo relevante no desenvolvimento de processos patológicos do trato urinário, o que aumenta a necessidade de atualização da profissional enfermeira para efetivação da técnica. Para tanto, objetiva-se neste trabalho refletir sobre a prática do cateterismo vesical de demora em um centro obstétrico. Baseou-se em uma estratégia qualitativa de pesquisa, numa perspectiva holística. O estudo foi conduzido no centro obstétrico de um hospital especializado em saúde da mulher do interior da Bahia. Para a coleta de dados, utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada. Após análise dos dados, depreenderam-se quatro categorias. Foi possível observar que os profissionais de saúde ainda possuem dificuldades na realização da técnica asséptica, e fatores como a carência de determinados insumos necessários, além da falta de uma avaliação precisa para a indicação do procedimento, ainda são elementos predisponentes às infecções do trato urinário.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Siumara de Jesus Teixeira, Universidade do Estado da Bahia

Enfermeira pela Universidade do Estado da Bahia, Guanambi, Bahia, Brasil.

Fabiana Karla de Jesus, Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana

Enfermeira pela Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana, Bahia, Brasil.

Milena Santos Silva, Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana

Enfermeira pela Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana, Bahia, Brasil.

Magno Conceição das Merces

Biólogo e Enfermeiro. Mestre em Saúde Coletiva. Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Professor Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

Douglas de Souza e Silva, Universidade do Estado da Bahia

Enfermeiro. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Adventista da Bahia, Cachoeira, Bahia, Brasil. Residente em Terapia Intesiva pela Universidade do Estado da Bahia.

Marcelo Silva Alves, Universidade do Estado da Bahia

Graduado em Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia, Guanambi, Bahia, Brasil

Mônica Oliveira Rios, Universidade do Estado da Bahia

Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Professora Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia, Guanambi, Bahia, Brasil.

Amália Ivine Costa Santana, Faculdade Estácio Feira de Santana

Enfermeira. Mestra em Saúde Coletiva. Professora da Faculdade Estácio Feira de Santana, Bahia, Brasil.

Citas

Merces MC, Rigaud JB, Pinto FP, Souza L, Servo MLS. Práticas de humanização na assistência de enfermagem prestadas aos clientes em unidades de terapia intensiva. Enferm Bras. 2012;11(6):365-72.

Barbosa PG, Carvalho GM, Oliveira LR. Enfermagem obstétrica: descobrindo as facilidades e dificuldades do especialista nesta área. Mundo Saúde. 2008;32(4):458-65.

Monticelli M, Brüggemann OM, Santos EKA, Oliveira ME, Zampieri MFM, Gregório VRP. Especialização em enfermagem obstétrica: percepções de egressas quanto ao exercício profissional e satisfação na especialidade. Texto & Contexto Enferm [Internet]. 2008;17(3):482-91.

Weber DJ, Rutala WA. Role of environmental contamination in the transmission of vancomycin-resistant enterococci. Infect Control Hosp Epidemiol. 1997;18(5):306-9.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998. Diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 13 maio 1998. Seção 1, p. 133.

Silva DS, Alves MS, Merces MC, Reis ACAS, Silva JK, Macedo DA, et al. Prática da enfermeira na inserção do cateter de Foley e suas limitações no setor de emergência de média complexidade. Prát Hosp. 2015;(101):27-31.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 311/2007, de 8 de fevereiro de 2007. Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 13 fev 2007. Seção 1, p. 81-3.

Merces MC, Carvalho MAM, Araújo PRS, Queiroz AB, Silva BSM, Sousa MNM, et al. A prática do (a) enfermeiro (a) na inserção do cateter de Folley em pacientes de unidade de terapia intensiva: limites e possibilidades. Rev Epidemiol Control Infect. 2013;3(2):55-61.

Brasil. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 26 jun 1986. Seção 1, p. 9273.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 450/2013, de 11 de dezembro de 2013. Normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 27 dez 2013. Seção 1, p. 305.

Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.

Oliveira SL. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning; 2002.

Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

Lenz LL. Cateterismo vesical: cuidados, complicações e medidas preventivas. Arq Catarine Med. 2006;35(1):82-91.

Souza ACS, Tipple AFV, Barbosa JM, Pereira MS, Barreto RASS. Cateterismo urinário: conhecimento em adesão ao controle de infecção pelos profissionais de enfermagem. Rev Eletr Enf [Internet]. 2007;9(3):724-35.

Villas Bôas PJF, Ruiz T. Ocorrência de infecção hospitalar em idosos internados em hospital universitário. Rev Saúde Pública [Internet]. 2004;38(3):372-8.

Wilkinson JM, Van Leuven K. Fundamentos de enfermagem: teoria, conceitos e aplicações. São Paulo: Roca; 2010.

Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de enfermagem: médico-cirúrgica. 11 ed. vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009.

Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.

Moura MEB, Campelo SMA, Brito FCP, Batista OMA, Araújo TME, Oliveira ADS. Infecção hospitalar: estudo de prevalência em um hospital público de ensino. Rev bras enferm [Internet]. 2007;60(4):416-21.

Nicolle LE. Catheter associated urinary tract infections. Antimicrob Resist Infect Control.2014;3:23.

Almeida MC, Simões MJS, Raddi MSG. Ocorrência de infecção urinária em pacientes de um hospital universitário. Rev Ciênc Farm Básica Apl. 2007;28(2):215-19.

Pandey D, Mehta S, Grover A, Goel N. Indwelling catheterization in caesarean section: time to retire it! J Clin Diagn Res. 2015;9(9):QC01-QC04.

Lima LS, Araújo EC, Bezerra SMMS, Linhares FM, Lima AKA. Infecções do trato urinário em pacientes com sonda vesical de demora internados em uma unidade de terapia intensiva do Recife (PE), Brasil. Rev Enferm Global. 2007;(11):1-10.

Publicado

2017-12-22