EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores/as

  • Josiane Santos da Silveira Centro Universitário La Salle
  • Vágner Winck Moura Centro Universitário La Salle
  • Adriana Marques Toigo Centro Universitário La Salle

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4183

Palabras clave:

Artrite juvenil, exercício, benefícios

Resumen

Introdução: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é uma doença autoimune, crônica, de etiologia desconhecida, que acomete crianças menores de 16 anos de idade, caracterizada por dor articular e edema, podendo progredir para comprometimento da cartilagem e do osso, resultando em perda da função e deformidades articulares. Exercícios físicos têm como finalidade a melhoria do desempenho físico, logo, pode-se pensar neles como terapia adjuvante ao tratamento convencional da AIJ. Contudo, questiona-se qual seria o tipo mais apropriado para os portadores da doença. Objetivo: Buscar evidências na literatura científica sobre os potenciais benefícios do exercício físico na AIJ. Método: Busca nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando-se os termos artrite reumatoide, artrite reumatoide juvenil, artrite idiopática juvenil, atividade física, exercício físico, treinamento físico, ginástica, corrida e esporte. Resultados: Sete estudos foram selecionados para análise dos resultados, pois enquadravam-se nos critérios de inclusão. Os poucos estudos sobre os efeitos do exercício físico na AIJ se diferenciam bastante nos testes e protocolos de treinamento, tornando difícil o estabelecimento de comparações. Conclusão: Embora o conjunto dos fatores que contribuem para a ocorrência da artrite reumatoide (AR) seja extensamente estudado, principalmente fatores genéticos e imunológicos, os mecanismos precisos envolvidos na iniciação, progressão e destruição autoimune presentes na AIJ não estão totalmente elucidados. As evidências explicitadas sugerem que o exercício pode e deve ser estimulado e incorporado à terapia medicamentosa para beneficiar indivíduos com AIJ, atenuando sintomas clínicos relacionados à doença. Não foram observados efeitos prejudiciais relacionados ao exercício, corroborando este como terapia adjuvante ao tratamento da AIJ.

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Biografía del autor/a

Josiane Santos da Silveira, Centro Universitário La Salle

Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário La Salle

Vágner Winck Moura, Centro Universitário La Salle

Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário La Salle

Adriana Marques Toigo, Centro Universitário La Salle

Doutora em Ensino de Ciências pela Universidade de Burgos, Espanha

Professora do curso de Educação Física do Centro Universitário La Salle, Canoas, Brasil

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Publicado

2017-12-22